A Capitania dos Portos em Itajaí abriu um inquérito que vai investigar as causas do naufrágio do clube flutuante Dejour, na manhã desta quarta-feira (10). A plataforma se soltou da Barra Sul, em Balneário Camboriú, e ficou à deriva em função do ciclone extratropical que atingiu o Litoral Norte de Santa Catarina, se partiu no meio e naufragou próximo à Ilha das Cabras.
A plataforma ficava atracada na margem direita do Rio Camboriú, na Barra Sul. Quando ela se desprendeu, outras embarcações próximas, como o Barco Pirata, tentaram auxiliar no resgate, porém a estrutura naufragou. Não havia pessoas na plataforma no momento do acidente.
A nota da Marinha do Brasil ainda informa que “não há indícios de existência de vítimas ou de poluição hídrica por parte da estrutura flutuante”.
A previsão para conclusão do inquérito instaurado pela Marinha é de 90 dias. A investigação vai apurar as causas e circunstâncias do naufrágio.
Clube faz vaquinha para reconstrução
O clube emitiu uma nota lamentando o acidente. O texto, assinado pelos sócios, entre eles o apresentador Álvaro Garnero, informa ainda que o “a DEJOUR estava totalmente abrigada, em águas calmas, […] ancorada com correntes e poitas no local em que se encontrava”.
“Estávamos esperando o período da pesca da tainha passar para deslocar a estrutura para o local certo na Barra Sul, e colocar todas as poitas previstas. Em nosso plano de fundeio estão previstas 16 poitas de 5 toneladas cada uma. Estas poitas só poderiam ser instaladas no local correto onde a plataforma funcionaria”, menciona Lucas Araújo, um dos sócios da DEJOUR.
Quando todas as poitas fossem instaladas, a plataforma funcionaria ventos ainda mais fortes que o desta quarta. Na conta oficial do Instagram do clube, está disponível um link para uma Vakinha. A meta é arrecadar R$ 300 mil. “Todo dinheiro arrecadado será para limpeza, retirada dos destroços restantes e para recomeçarmos o projeto”, afirma Lucas Araujo.
Por nd+