Nomes técnicos de ministérios serão mantidos, indica Bolsonaro

Presidente Jair Bolsonaro no Palácio do Planalto 07/12/2021 REUTERS/Adriano Machado

Os ocupantes de 10 ministérios repassarão os cargos para ocupantes do segundo escalão do governo de Jair Bolsonaro. A partir de abril, os atuais ministros devem se afastar, a fim de concorrer às eleições. Apesar da troca de ministros, não deve haver reforma administrativa, conforme mencionou o presidente durante reunião, nesta quinta-feira (17), no Palácio da Alvorada.

Os ministros devem deixar os cargos até abril, conforme o prazo estabelecido pela legislação eleitoral, para que os candidatos se desliguem de cargos públicos e possam disputar as eleições. A renovação do Senado em 2022 será de um terço, com a eleição de um representante por unidade da federação.

Tarcísio de Freitas, atual Ministro de Infraestrutura deve ser candidato ao governo de São Paulo. João Roma, Ministro da Cidadania, quer disputar o governo do Estado da Bahia, mas ainda falta um acerto entre partidos da base do presidente Bolsonaro.

Nomes e cargos

A ministra Tereza Cristina, da Agricultura, pode tentar uma vaga ao Senado pelo Mato Grosso do Sul. Marcos Pontes, Ministro de Ciência e Tecnologia, pretende disputar uma vaga na Câmara dos Deputados. Rogério Marinho, Ministro do Desenvolvimento Regional, planeja concorrer ao Senado pelo Rio Grande do Norte.

Flávia Arruda, ministra da Secretaria de Governo, busca uma vaga ao Senado pelo Distrito Federal.  Gilson Machado, Ministro do Turismo, ainda definirá qual cargo que vai disputar, mas se colocou à disposição do presidente.

O ministro do Trabalho Onyx Lorenzoni quer concorrer ao Governo do Rio Grande do Sul e disputa esse posto da base aliada ao governo com o senador Carlos Heinze.

O ministro Ciro Nogueira, da Casa Civil, vai concorrer à reeleição ao Senado pelo Piauí. O Ministro Anderson Torres, da Justiça, também pretende disputar uma vaga ao Senado pelo Distrito Federal.