K.W., de 52 anos, estava presa preventivamente pelo estupro de duas mulheres e já havia sido condenada por pedofilia. Os crimes foram cometidos quando ela se declarava homem e era identificada como S.W.
E agora, sob a nova identidade, ela está sendo acusado de ter abusado sexualmente de quatro detentas em uma prisão feminina na Inglaterra para onde foi transferida por ter se declarado transgênero – ou seja, uma pessoa que nasceu homem, mas que não se identificava como um e passou a se expressar como mulher.
K.W., ganhou o direito de ir para a ala feminina com base em diretrizes que autoridades do sistema penitenciário do Reino Unido adotam recomendando que, em geral, o local onde a pessoa é presa deve corresponder ao gênero que ela expressa.
Mas ela não havia feito cirurgia de mudança de sexo. E é acusada de ter aproveitado a proximidade com as presas com quem passou a dividir a cela para assediá-las sexualmente poucos dias após a transferência.
O caso levantou críticas pelo fato de o histórico da presa ter sido desconsiderado em seu processo de transferência e fez ressurgir o debate sobre onde encarcerar mulheres trans com antecedentes de crimes sexuais praticados quando eram homens.
Acusações de violência sexual
K.W., havia cumprido um ano e meio de prisão numa ala masculina, quando ainda se identificava como S.W., por ter atacado sexualmente uma criança.
Agora, estava respondendo por ter estuprado uma mulher em 2003 e uma outra em 2016 – nesse caso, ele teria cometido o crime contra a mesma pessoa duas vezes.
Durante o julgamento desses crimes, ela admitiu que, já na nova prisão, agrediu sexualmente duas das quatro detentas que a acusam de abusos.
Os crimes teriam ocorrido entre setembro e novembro do ano passado e incluído desde assédio sexual e toque indevido até exibição de genitais e comentários impróprios sobre sexo oral.
Fonte: Banda B