SC registra aumento de casos de doenças causadas pelo Aedes Aegypti

Aedes Aegypti

Santa Catarina divulgou o novo boletim com a situação epidemiológica das doenças causadas pelo Aedes Aegypti, no Estado. O início de 2022 registrou um aumento de 11,3% na infestação do mosquito, comparado com o início de 2021. As notificações foram feitas pela Dive (Diretoria de Vigilância Epidemiológica).

O mosquito Aedes Aegypti é responsável pela transmissão de doenças como dengue, zika e chikungunya. Os registros foram feitos entre os dias 2 e 29 de janeiro de 2022.

Foram identificados 5.714 focos do mosquito em 160 municípios. Destas cidades, 118 são considerados infestadas, o que representa um aumento de 11,3% em relação ao mesmo período de 2021, que registrou 106 municípios nessa condição.

Dengue

No mesmo período, 796 casos de dengue foram notificados em Santa Catarina. Desses, 17 foram confirmados, 284 foram descartados por apresentarem resultado negativo e 495 casos estão sob investigação.

Do total de casos confirmados até o momento, três são autóctones, ou seja, a transmissão ocorreu dentro do estado, com LPI (Local Provável de Infecção) nos municípios de Florianópolis e Itajaí. Outros 13 casos são importados de fora de SC e um caso está em investigação.

Um óbito foi registrado na cidade de Criciúma, de um homem de 40 anos, com pegou a doença em São Paulo, durante uma viagem.

Zika

Foram notificados 8 casos de zika vírus em Santa Catarina. Desses, três foram descartados e cinco permanecem como suspeitos. Em comparação com o mesmo período em 2021, quando foram notificados nove casos. Observa-se uma diminuição de 11% na notificação de casos em 2022.

Chikungunya

No período de 02 a 29 de janeiro de 2022 foram registrados 19 casos de febre de chikungunya no Estado. Desses, oito foram descartados e 11 permanecem em investigação.

Orientações para evitar a proliferação do Aedes Aegypti:

  • Evite usar pratos nos vasos de plantas. Se usá-los, coloque areia até a borda;
  • Guarde garrafas com o gargalo virado para baixo;
  • Mantenha lixeiras tampadas;
  • Deixe os depósitos d’água sempre vedados, sem qualquer abertura, principalmente as caixas d’água;
  • Plantas como bromélias devem ser evitadas, pois acumulam água;
  • Trate a água da piscina com cloro e limpe-a uma vez por semana;
  • Mantenha ralos fechados e desentupidos;
  • Lave com escova os potes de comida e de água dos animais no mínimo uma vez por semana;
  • Retire a água acumulada em lajes;
  • Dê descarga, no mínimo uma vez por semana, em banheiros pouco usados;
  • Mantenha fechada a tampa do vaso sanitário;
  • Evite acumular entulho, pois ele pode se tornar local de foco do mosquito da dengue;
  • Denuncie a existência de possíveis focos de Aedes Aegypti para a Secretaria Municipal de Saúde;
  • Caso apresente sintomas de dengue, chikungunya ou zika vírus, procure uma unidade de saúde para o atendimento.