Após tatuar nome do marido no braço, esposa flagra o mesmo estuprando a sobrinha

Desde que tinha 13 anos, Joseane O., hoje com 25, conhece e namora Nataliano R.C., 27, mais conhecido como Natan. Os dois tiveram duas filhas e resolveram oficializar os 12 anos de união em junho deste ano. Na manhã de quinta-feira (30), a mulher estava saindo para o trabalho quando teve uma infeliz surpresa ao descobrir que o marido estava sendo acusado pela sobrinha de uma série de abusos sexuais.

“Minha mãe estava me esperando e disse que eu não poderia ir trabalhar, que teria que flagrar uma situação. Eu não entendi o que estava acontecendo e insisti para ela explicar, mas ela mandou eu aguardar. Foi minha irmã quem me contou que ele estava abusando de minha sobrinha. Eu entrei na casa e peguei ele sem roupa no quarto dela. Se não visse, não acreditaria”, contou Joseane.

O caso aconteceu no bairro da Mata Escura, em Salvador, e deixou a rua movimentada. Joseane estava nervosa e emocionada, enquanto aguardava para prestar depoimento na Delegacia Especializada de Repressão a Crimes Contra a Criança e Adolescente (Dercca), em Brotas, mas decidida nas declarações.

“Quando minha mãe falou que eu precisava fazer um flagrante, eu imaginei que ele estivesse me traindo com outra mulher. Se fosse uma situação dessa, eu poderia até perdoar, mas fazer isso com uma criança, não tem perdão”, comentou a esposa.

“Quem conhece minha sobrinha sabe que apesar dela ter 14 anos a cabeça ainda é de uma menina. Não aceitaria isso com a filha de ninguém”, completou Joseane, que havia tatuado o nome do marido no braço como prova de amor.

O casal tem duas filhas de 8 e 5 anos. Há cerca de um mês, Joseane discutiu com um homem que mexeu com uma das filhas dela e disse que sempre orientou as meninas a contarem se alguém tocasse nos corpos delas.

A mãe de Joseane, Raimunda O., 57, percebeu alterações no comportamento da neta, como isolamento, ações mais agressivas e queda nas notas da escola, e desconfiou que havia algo errado. Ela conversou com a mãe da menina, Cíntia O., 31, que interrogou a filha, mas não teve resposta.

A balconista resolveu espionar as conversas da filha nas redes sociais e descobriu o que estava acontecendo. A adolescente contou que os abusos começaram em março do ano passado e que Nataliano ameaçava fazer algo com a família se ela não cedesse. O caso foi registrado na Dercca e está sendo investigado.

Fonte: News 365