Catarinenses devem gastar “mais do que nunca” na Páscoa 2024, mostra pesquisa

A intenção de gastos na Páscoa 2024 em Santa Catarina subiu 34,5% em comparação ao ano passado. Segundo uma pesquisa da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (Fecomércio/SC), os catarinenses pretendem gastar, em média, R$ 228,42 durante a data festiva no Estado, sendo o maior valor registrado na série histórica.

A pesquisa entrevistou 2.100 pessoas de sete regiões de Santa Catarina: Blumenau, Chapecó, Criciúma, Florianópolis, Itajaí, Joinville e Lages. Os itens mais desejados seguem sendo chocolates (81,5%), brinquedos (11,7%) e artigos de vestuário/calçados (4,8%).

O aumento nas intenções de compra surge depois de uma queda significativa no mercado devido a pandemia da Covid-19. Conforme a Fecomércio, em 2020 e 2021, houve uma diminuição de 5,29% e 13,86%, respectivamente, seguido por um aumento de 35,8% em 2022. Já em 2023, houve uma redução de 2,6%.

Situação financeira melhor do que ano passado

O aumento dos gastos durante a Páscoa neste ano pode se relacionar com uma melhora na situação financeira das famílias catarinenses. Segundo a pesquisa, 42,7% dos entrevistados declararam estar em situação financeira melhor do que no ano passado, enquanto 41,7% em igual situação. Já 15,5% indicaram estar em situação pior.

As regiões com os maiores valores registrados na intenção de compra são em Lages (R$ 286,53), Blumenau (R$ 261,35) e Chapecó (R$ 261,07). Por outro lado, as menores intenções foram capturadas em Joinville (R$ 163,46), Criciúma (R$ 189,56) e Florianópolis (R$ 213,08), enquanto em Itajaí (R$ 224,03) o valor foi próximo à média estadual (R$ 228,42).

Catarinenses pretendem comprar uma semana antes da Páscoa

A maioria dos consumidores deve comprar os presentes na semana que antecede a Páscoa, ou seja de 24 a 30 de março, diz a Fecomérico, sendo que 15,7% indicam que a compra será realizada na véspera e 5,5% no próprio Domingo de Páscoa.

Os principais destinos dos consumidores são os supermercados (42,5%), o comércio de rua (36,4%) e as lojas de shopping (12,1%). Dos entrevistados, 54,9% ainda preferem fazer compras indo às lojas presencialmente. Já o meio virtual é a escolha de 17,3% dos consumidores.