A Justiça negou a prescrição do caso de um professor de inglês que responde criminalmente por ao menos nove casos de abuso sexual de crianças e adolescentes no Vale do Itajaí. Conforme o TJSC, a defesa dele tentou extinguir o processo pelos crimes terem ocorrido há cerca de 10 anos. No entanto, foram denunciados em 2015. O caso está em segredo de Justiça.
De acordo com o TJSC, o professor de inglês abordava crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social e com notas abaixo da média. Ele foi acusado de trocar notas por favores sexuais. Os atos libidinosos ocorriam na biblioteca de uma escola pública.
A denúncia foi feita em 2015 por uma das vítimas durante atendimento psicológico. A investigação criminal identificou nove vítimas, que foram abusadas enquanto estavam entre o 5º e 8º ano do Ensino Fundamental, todas menores de 14 anos.
Processo deve continuar
A 3ª Câmara Criminal do TJSC entendeu pelo prosseguimento de ação porque qualquer crime cometido contra criança ou adolescente menor de 14 anos é objeto de ação penal pública incondicionada.
A defesa do réu tinha defendido a prescrição da pena por ter passado mais de uma década dos fatos, sem queixas das vítimas no ano do crime.
O Ministério Público denunciou o homem pelo abuso, violência e exploração sexual.
Fonte: Portal G1