Registros de estupro caem 34% em SC em agosto em comparação com 2021

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Os registros de estupro caíram 34% no mês de agosto de 2022 em comparação com o mesmo mês do ano passado. Em agosto de 2021 foram notificadas 120 ocorrências de estupro contra 79 este ano.

Os dados foram contabilizados de 1º de janeiro a 31 de agosto e constam no Observatório da Violência Contra a Mulher, sistema integrado de informações de violência contra a mulher no Estado de Santa Catarina.

De acordo com a plataforma, nos oito primeiros meses de 2022 o número total de ocorrências de estupro é de 783. Em 2021, foram 837 registros, o que equivale a uma queda de 6,4% de um ano para o outro.

O ano de 2020 foi o que contabilizou o menor número de casos de estupro de janeiro a agosto: 664. Em agosto daquele ano, foram 76 ocorrências.

As cidades com mais notificações ao longo dos oito meses deste ano são Joinville (66), Florianópolis (56), Chapecó (33), Itajaí (29) e São José (27).

Os números não incluem os registros de estupro de vulnerável, que se trata de ato libidinoso contra menor de 14 anos.

No início de junho, uma jovem foi abordada por um adolescente enquanto retornava a pé da faculdade no bairro Perequê, em Porto Belo, no Litoral Norte do Estado. Ameaçada, a jovem foi levada até um terreno baldio e estuprada. O adolescente foi apreendido no início deste mês.

Outra ocorrência repercutiu no Litoral Norte neste mês. Uma mulher de 23 anos grávida de seis meses relatou ter sido estuprada por um massoterapeuta durante uma sessão de massagem em uma clínica de Itajaí. Ela descreveu detalhes do crime em entrevista exclusiva a NDTV. O caso segue sendo investigado pela Polícia Civil.

O que diz o Colegiado

Em nota, o Colegiado Superior de Segurança Pública e Perícia Oficial diz que Santa Catarina tem investido cada vez mais em segurança e prevenção, seja através da Delegacia Virtual, da Polícia Civil, ou da Rede Catarina, da Polícia Militar.

“Assim como outros indicadores, a queda mostra que ainda vamos fazer muito mais de forma ostensiva e educativa para que as mulheres não sejam vítimas de crimes”, afirma.

Ainda de acordo com o Colegiado, encorajar as vítimas a fazer a denúncia e também as pessoas que a cercam faz parte da política de segurança da pasta. Muitos dos casos ocorrerem dentro da própria casa e nem sempre chegam ao conhecimento das forças de segurança.