Setembro verde: mês de prevenção ao câncer de intestino

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Setembro já é conhecido mundialmente como o mês de prevenção ao suicídio, com a campanha Setembro Amarelo. Através dela são promovidas diversas ações ao redor do mundo que buscam a prevenção do suicídio, com destaque à saúde mental. Porém, desde 2016, no Brasil, o mês de setembro ganhou uma nova cor: a verde.

O Setembro Verde foi idealizado pela Sociedade Catarinense de Coloproctologia (SCCP), Sociedade Catarinense de Gastroenterologia (SCG) e a Sociedade Brasileira de Endoscopia Digestiva Estadual SC (SOBED-SC) e tem como objetivo alertar sobre o câncer de intestino.

 

Estatísticas

O Instituto Nacional do Câncer (INCA), estima que para cada ano do triênio 2020/2022, sejam diagnosticados, somente no Brasil, 41.010 novos casos de câncer colorretal. Segundo informações do Dr. Breno Menezes Rocha, oncologista da Clínica Neoplasias Litoral de Itajaí, o risco de desenvolver o câncer de intestino é semelhante em ambos os sexos; cerca de 1 caso para cada 23 homens (4,4%), e aproximadamente 1 caso para cada 25 mulheres (4,1%). Ainda de acordo com o médico, diversos fatores podem afetar o risco de uma pessoa desenvolver essa doença.

 

Fatores de risco

“A obesidade, o sedentarismo, uma dieta rica em carnes vermelhas, gorduras, frituras, e alimentos processados, o tabagismo e o alcoolismo são os principais fatores de risco, que podem ser modificados durante a vida. Infelizmente, existem outros fatores de risco que não podem ser alterados, como a idade e síndromes genéticas. Lembrando que as chances de desenvolver o câncer colorretal aumentam, consideravelmente, a partir dos 50 anos”, destaca o Dr. Breno Menezes Rocha.

 

Maior incidência

Segundo levantamento do INCA, a incidência de câncer de intestino será maior na região Sul (nos estados do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul), onde a doença é a segunda e a terceira mais frequente entre homens e mulheres, respectivamente. Isso se deve ao fato de que nessa região há uma elevada prevalência de excesso de peso e obesidade, inatividade física, tabagismo, ingestão de bebida alcoólica e consumo de alimentos processados (salsicha, presunto, linguiça e carne seca).

 

Sintomas

Em geral, a doença pode ser assintomática em seu estágio clínico inicial e passar despercebida pelo paciente. Os sintomas estão mais relacionados com doenças mais avançadas, e podem variar de acordo com cada paciente. Os mais comuns são a dor ou o desconforto abdominal, presença de sangue nas fezes, fezes mais finas, alterações do hábito intestinal (diarreia ou prisão de ventre), fraqueza, anemia, perda de peso e massa (tumoração) abdominal.

 

Prevenção

Uma das medidas preventivas mais eficazes contra o câncer colorretal é a realização de colonoscopia, a partir dos 50 anos, e de forma regular, até os 75 anos de idade. Para as pessoas que tem história familiar de câncer de intestino ou outros fatores de risco para o desenvolvimento da doença, o exame poderá ser antecipado. Através desse exame, é possível identificar e retirar pequenas lesões benignas (pólipos), que podem evoluir e se transformar em lesões malignas.

“Encontramos pólipos em cerca de 20% das colonoscopias. Sendo assim, o exame se torna uma ferramenta extremamente importante e indispensável como método de rastreio, já que essas lesões podem ser retiradas durante o procedimento, reduzindo o risco de evoluírem para um tumor”, pontua o oncologista da Clínica Neoplasias Litoral, Dr. Breno Menezes Rocha

Dr. Breno Menezes Rocha. Crédito da foto: Luciana Leão Assessoria de Comunicação

 

Diagnóstico

O diagnóstico do câncer colorretal também é feito através da colonoscopia com biópsia e o tratamento varia de acordo com o estágio em que a doença se encontra.

“A cirurgia é o principal tratamento hoje. Quando o câncer é descoberto precocemente, o procedimento cirúrgico poderá ser realizado em melhores condições, com menos riscos de complicação para o paciente, através de técnicas menos invasivas e com melhores resultados. Existem outras modalidades de tratamento que podem ser necessárias, como a quimioterapia, radioterapia, terapia alvo molecular e a imunoterapia. O tratamento é totalmente individualizado, ou seja, os pacientes podem receber tratamentos diferentes, mesmo tendo uma doença semelhante. Lembrando que quanto mais precoce o diagnóstico, maiores as chances de cura”, finaliza o Dr. Breno Menezes Rocha.

Através do link é possível agendar uma consulta e tirar dúvidas com os especialistas da Clínica Neoplasias Litoral.

 

Mais informações:

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